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DELÚBIO SOARES SEGUE SENDO INOCENTADO DE CRIMES QUE NÃO COMETEU

        DELÚBIO SOARES SEGUE SENDO INOCENTADO DE CRIMES QUE NÃO COMETEU


Por uma questão de justiça, a Revista Total – que preza pela verdade em todos os sentidos -, se acha no dever de divulgar sua inocência com a mesma intensidade com que a imprensa nacional, há quase 20 anos atrás, divulgou as culpas que lhe foram imputadas




O matemático Delúbio Soares de Castro, que nasceu em Buriti Alegre (GO), em 6 de novembro de 1955, é um sindicalista e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Ele se formou em Matemática pela Universidade Católica de Goiás, e iniciou a política nos anos 70, tendo trabalhado como professor nos colégios Bandeirantes, José de Alencar, Ateneu Dom Bosco e Lyceu de Goiânia (até 1984).

Integrou o Diretório Nacional do PT, no qual exerceu a função de Secretário Sindical (1995-2000).

Além de sindicalista e tesoureiro nacional da CUT, Delúbio foi o coordenador das campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva em 1989 e 1998. Em 2000, passou a ser o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), quando ficou conhecido nacionalmente.

Em 2002, Delúbio foi tesoureiro da campanha presidencial que levou Lula à presidência pela primeira vez, tendo ajudado a costurar as principais alianças políticas com os partidos que apoiaram Lula no 1º turno, com aqueles que vieram a apoiá-lo no 2º turno e também durante seu governo.

Em 2005, por conta de graves denúncias de corrupção, após a publicação do escândalo do mensalão, foi expulso do Partido dos Trabalhadores, com a aprovação da maioria de votos no Diretório Nacional. Porém, em 2015 teve sua filiação de volta, após ser aprovada pelo diretório nacional do PT.

Em novembro de 2012, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 8 anos e 11 meses de prisão por formação de quadrilha e corrupção ativa, sendo absolvido em 2014 do crime de formação de quadrilha, após o STF aceitar o recurso dos embargos infringentes.

Após 15 anos, Delúbio foi inocentado no caso do mensalão, em meio a perseguição política e campanha difamatória, sendo acusadode simular empréstimo irregular junto ao Banco de Minas Gerais (BMG). A outra denúncia, a de gestão temerária, também foi rejeitada.

A 3ª turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, inocentou ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares dos crimes de falsidade ideológica na ação penal relativa ao chamado Mensalão.

A sentença foi proferida no dia 18 de agosto de 2020, quinze anos depois do início do processo, que é um desdobramento do caso julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em mais um recurso ajuizado pela defesa de Genoino, o TRF-1 finalmente reconheceu inocência dos petistas.

A Terceira Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração e, de ofício, decretou a extinção da punibilidade de Delúbio Soares de Castro e de outros que também foram condenados.

Esta semana, mais uma vez Delúbio foi novamente inocentado. A Justiça Federal de São Paulo absolveu o ex-tesoureiro do PT, do crime de “lavagem de dinheiro” do qual foi acusado na última ação remanescente da Ação Penal 470, que ficou conhecida como “mensalão”.

Em decisão assinada no último dia 27, o juiz federal Marcelo Duarte da Silva, da 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, concluiu que o político não cometeu o crime de lavagem de dinheiro e foi absolvido da acusação.

Ao analisar o caso, o magistrado explicou que, na tese sustentada pelo Mensalão, Delúbio “não lavou” dinheiro, mas teria recebido “o proveito dos crimes antecedentes”. E que tais crimes não foram denunciados contra o político.

“Delúbio não tinha – pelo que restou demonstrado nos autos – qualquer ingerência no processo de lavagem, de disfarce da origem espúria do dinheiro do peculato e crime contra o SFN, apenas o recebeu, exaurindo tais crimes”, escreve.

“Em outras palavras, ele não participou dos desvios e nem lavou os respectivos recursos – somente os recebeu para, aí sim, corromper os parlamentares”, afirmou o juiz.

Na decisão, o magistrado ressaltou que “não se está legitimando a atitude do acusado, uma vez que o mesmo foi condenado pelo crime que efetivamente praticou, ou seja, a corrupção ativa”, mas que “ele próprio não praticou e nem concorreu para os atos de lavagem”.

Diante de tantas ‘descondenações’, tantas demonstrações de acusações que não tiveram grande fundamento, a Revista Total se sente na obrigação de divulgar o máximo possível a inocência do político Delúbio Soares, com a mesma intensidade com que vários veículos, no passado, divulgaram suas condenações das quais, agora, ele é inocentado.


Fonte: Marcelo Mesquita/Revista Total

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